A virada do século representou um
marco histórico no crescimento de evangélicos principalmente no Brasil. Com
isso, tem aumentado consideravelmente o número de igrejas ou segmentos religiosos
de ideologia cristã. Nunca na história cristã se construiu tantas igrejas.
O número de evangélicos aumentou 61% em apenas 10 anos segundo censo do IBGE 2012. Mas, na real, o que
representa esse crescimento?
Que tipo de evangelho está sendo absorvido e
comprado por essas massas?
O que significa “ser cristão” neste novo século?
Qual
o perfil de alguém que se denomina evangélico na atualidade?
São tantas
perguntas e as respostas são as mais diversas.
Para alguns, ser cristão
atualmente significa apenas fazer parte de um gueto, cumprir alguns princípios estabelecidos
pela comunidade e ter alguns versículos chaves memorizados para respostas
evasivas. A disputa por espaços vai desde o campo geográfico até o campo
cibernético.O conceito da bondade de Deus se resume ao que ele pode dar em termos de prosperidade financeira.
Discussões que antes eram vistas
como defesas da fé cristã, hoje são por aumento do rebanho a qualquer custo. Algo
realmente triste e preocupante que passa despercebido por grande parte dos
cristãos da atualidade é o fato de algumas praticas, outrora frequente no meio
cristão, como a oração, a leitura devocional da bíblia, o comprometimento
missiológico, e a mensagem genuinamente salvífica estarem sendo escamoteados em
detrimento de um evangelicalismo espetacular e inovador, que nada mais é do que
remendo novo em pano velho. Tal postura justifica-se pelo fato de que o foco da
peleja também mudou, a luta que antes era contra principados e potestades,
passou a ser contra carne e sangue (cf. Efésios 6: 10-12), logo não há necessidade
de revestimento espiritual tão necessário à permanência em Cristo. Como frequentemente fala o reverendo Caio Fábio:
“eu
ainda creio nessa besteirinha!”
Considera-se abençoado unicamente aqueles que foram agraciados por Deus com sua casa própria, com uma empresa, com seu carro novo, sapato Manhattan Richelieu, ternos Kiton, com uma boa conta bancaria, e com sua capacidade de usar e extraviar do que se tem sem maiores consequencias. Coitadinhos dos herois da fé de Hebreus 11, dos quais a Biblia fala que foram: apedrejados, vestiram peles de ovelhas e cabras, aflitos, maltratados, errantes pelo deserto e que habitavam em covas e cavernas.
Em se tratando de evangelismo, o “téte
a téte” (como fala o baiano) perdeu sua importância na pratica da querigma, e
tem-se dado ênfase especial ao secularismo, ao proselitismo e à abertura de
igrejas ou construção de templos como forma estratégica de crescimento.
O que é chamado de “crescimento evangélico” hoje seria mais bem definido como “o inchaço evangélico”, inchaço no sentido lato da palavra, pois o que vemos realmente é a igreja inchada, com crentes inchados de orgulho, inchados de ganância, inchados de carnalidade maquiada por suposta erudição e espiritualidade cristã, pecados lavados com ofertas e dízimos dos fiéis à visão denominacional.
O que é chamado de “crescimento evangélico” hoje seria mais bem definido como “o inchaço evangélico”, inchaço no sentido lato da palavra, pois o que vemos realmente é a igreja inchada, com crentes inchados de orgulho, inchados de ganância, inchados de carnalidade maquiada por suposta erudição e espiritualidade cristã, pecados lavados com ofertas e dízimos dos fiéis à visão denominacional.
É bem verdade que o social tem
sido abraçado pela igreja cristã atual de forma mais dinâmica com abertura de
casas de recuperação, com profissionais mais empenhado no apoio a
dependentes químicos e ressocialização, mas, como o próprio Jesus disse: “deveis,
porém, fazer estas coisas sem omitir aquelas” Mateus 23,23 pb.
As nossas ações presentes tem
reflexo nas gerações futuras. Temos um compromisso principal que é com o nossa era e
com a nossa geração. No entanto, o nosso comprometimento em pregar o
Evangelho sadio à nossa geração pode levar gerações futuras a continuar
abraçando o evangelho sadio; assim como a o desleixo e a negligência ao santo oficio da
pregação e do discipulado desencadeará em um evangelho desenxabido, murcho e
sem força transformadora.
Nosso compromisso com essa geração implica consequentemente em compromisso com as próximas gerações. Devemos entender nosso responsabilidade para que não se repita o que aconteceu após a morte de Josué e de sua geração, que se levantou outra geração que não conhecia o Senhor, nem os seus feitos e como resultado, adoraram a postes ídolos e seguiram aos deuses pagãos das nações vizinhas.
Nosso compromisso com essa geração implica consequentemente em compromisso com as próximas gerações. Devemos entender nosso responsabilidade para que não se repita o que aconteceu após a morte de Josué e de sua geração, que se levantou outra geração que não conhecia o Senhor, nem os seus feitos e como resultado, adoraram a postes ídolos e seguiram aos deuses pagãos das nações vizinhas.
É, todavia, tempo de refletir; que
cristianismo queremos deixar para nossos filhos e geração futura? Tudo depende de
manter ou se afastar de Cristo, o real fundamento da Igreja.
Estar em uma
denominação cristã nem sempre significa estar em Cristo.
PENSE NISSO!